Martins recebe prêmio de melhor distribuidor da Lenovo
4 de agosto de 2017Importante: falsos e-mails em nome do Martins
11 de agosto de 2017O Martins conquistou ontem (8), em cerimônia realizada na Villa Vérico, em São Paulo, com o patrocínio da Fiesp, o prêmio Época NEGÓCIOS 360° de Melhor Atacado de 2017. O guia elegeu as 300 melhores empresas do país a partir de critérios que vão além do desempenho financeiro. Uma análise profunda foi realizada com base também nas práticas de RH, capacidade de inovar, responsabilidade socioambiental, visão de futuro e governança corporativa.
Durante a abertura da premiação, Frederic Kachar, diretor de mídia impressa do Grupo Globo, afirmou que “as empresas premiadas aqui hoje mostraram que crise é oportunidade”.
Entre os políticos, a plateia do prêmio de 2017 contou com o ministro da Fazenda Henrique Meirelles e o governador do estado de São Paulo Geraldo Alckmin. Segundo Meirelles, “o grande desafio que vamos enfrentar agora é aprovar a reforma da Previdência”. O ministro não descartou aumento de impostos caso as despesas não sejam controladas e a reforma da Previdência não passe pelo Congresso.
Aém da eleição das 300 melhores companhias do país, o anuário Época NEGÓCIOS 360º apresenta o ranking das 500 maiores empresas do Brasil por receita líquida, dos 100 maiores bancos por ativos totais, das 50 maiores seguradoras por prêmios emitidos líquidos e das 100 maiores companhias abertas por valor de mercado.
Coube à Fundação Dom Cabral, parceira de Época NEGÓCIOS no guia, formular a metodologia, conduzir a pesquisa de campo e processar as informações. Outros parceiros na publicação são a Boa Vista SCPC, responsável pela pesquisa de balanços e processamento dos dados financeiros; a Economatica, fornecedora de dados e rankings de companhias abertas; e a Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), na comunicação com as empresas.
A ideia do guia é fazer um giro dentro das empresas, levando em consideração suas performances em diversas frentes — não somente no quesito financeiro. O resultado é um ranking com as 300 melhores empresas do país. A abordagem holística faz do Época NEGÓCIOS 360º o anuário de empresas mais completo do Brasil.
Entenda o anuário Época NEGÓCIOS 360° 2017
O passo a passo, da pesquisa com as empresas à escolha das campeãs e os critérios usados nos rankings
O guia Época NEGÓCIOS 360º elege a Empresa do Ano e as 300 melhores companhias do país. O anuário é fruto de parceria técnica com a Fundação Dom Cabral – que participou da formulação da metodologia, fez a pesquisa de campo e o processamento final das informações. Também houve a parceria da Boa Vista SCPC na pesquisa de balanços e processamento dos dados financeiros. E a colaboração da Economatica, para dados e rankings de companhias abertas, e da Aberje, na comunicação com as empresas.
São apresentados cinco rankings principais. O primeiro deles é o 360º, pelo qual são listadas as 300 melhores entre grandes empresas, depois da avaliação em seis dimensões da gestão: desempenho financeiro, governança corporativa, práticas de recursos humanos, capacidade de inovar, visão de futuro e responsabilidade socioambiental.
A partir dele, são agrupadas as empresas em 27 setores da economia. Das campeãs dos setores saiu a empresa do ano. Foi escolhida, ainda, a campeã em cada uma das seis dimensões. E listadas as melhores por: região do país, origem de capital (privado nacional, estrangeiro e estatal) e tipo de capital (companhias com e sem ações em bolsa).
Em seguida, foram apresentados os rankings das 500 maiores companhias no Brasil por receita líquida, com dados financeiros e gerenciais; dos 100 maiores bancos por ativos totais; das 50 maiores seguradoras por prêmios emitidos líquidos; e das 100 maiores companhias abertas por valor de mercado. Os rankings e os critérios do 360º e das 500 maiores empresas estão detalhados a seguir.
A formação do ranking
Para a pontuação em cada um dos questionários usados na pesquisa para o ranking das 300 melhores, publicado nesta edição, foi usado o método de desvio-padrão (quanto acima ou abaixo a empresa fica em relação à média, na questão).
A classificação geral foi dada pela soma total dos pontos nas seis dimensões – sendo que a nota em desempenho financeiro, resultado das práticas, foi multiplicada por 1,67. Quando o número indicado como total de pontos não coincide com a soma dos obtidos nas dimensões é porque a empresa recebeu uma bonificação extra do júri do prêmio, como explicado adiante. A pontuação foi arredondada. Mas no caso de empate foram consideradas as casas decimais.
As empresas que se classificaram estão agrupadas em 27 setores e, de acordo com a pontuação, foi escolhida uma campeã para cada um deles. Uma dessas campeãs foi eleita empresa do ano. Foram destacadas, ainda, aquelas que obtiveram o maior número de pontos em cada uma das seis dimensões da pesquisa – as campeãs das dimensões.
Antes de concorrer ao título de empresa do ano, as campeãs setoriais passaram pelo crivo de um júri formado por Darcio Oliveira, diretor de redação de Época NEGÓCIOS, e um conselho de notáveis – especialistas em cada uma das dimensões usadas para formar o ranking das 300 melhores empresas.
Os jurados se reuniram na sede da Editora Globo, em São Paulo, já com conhecimento das respostas dadas pelas campeãs setoriais aos questionários. A cada jurado foi permitido distribuir um certo número de pontos entre três empresas de sua escolha. Essa bonificação foi somada aos pontos da pesquisa.
Como a crise política afeta os negócios das maiores empresas do país
Presidentes das companhias premiadas pelo anuário Época NEGÓCIOS 360° comentam as perspectivas para 2018
Durante a premiação do anuário Época NEGÓCIOS 360°, foram perguntados aos executivos das maiores empresas do país quais foram os impactos da crise política vivida nos últimos meses em seus negócios e quais as perspectivas para 2018. Após dois anos de queda do PIB nacional, a economia começou a dar sinais de recuperação em 2017. Mas as turbulências políticas voltam a colocar em dúvida se uma retomada mais forte está de fato no horizonte. As projeções ainda apontam para um crescimento tímido neste ano. Como as companhias se preparam e enxergam essa crise?
“Por conta da crise, nós temos tentado procurar categorias que agreguem valor e serviços. O consumidor brasileiro passou a sair menos, por isso a gente começou a trabalhar mais com produtos para quem fica em casa. Procuramos desenvolver neste momento de crise novas oportunidades. Acredito que em 2018 vejamos o começo de uma pequena recuperação.” Walter Faria, CEO do Grupo Martins
Fonte: Época Negócios 360º